Airton Marinho nasceu em Vitória do Mearim-MA, mas passou boa parte da vida em São Luís do Maranhão, onde reside. O artista, traz na arte o povo de sua terra e com madeira, goiva e tinta, faz xilogravuras que encantam o mundo.
Influenciado pelo universo dos cordéis desde a infância, o artista seguiu o destino de ter a cultura popular como norte em seu trabalho. Com uma trajetória de mais de 4 décadas, imprime em suas peças o bumba meu boi, o tambor de crioula, os casarões, os azulejos, as danças, a quermesse, o samba, as brincadeiras, as procissões e as festas populares do Maranhão em uma profusão de cores.
Expôs seus trabalhos em vários estados brasileiros e em Washington, capital dos EUA. Tem gravuras nos acervos do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP), na Casa da Xilogravura, em Campos do Jordão-SP, no Ministério da Cultura e dos Esportes, em Brasília-DF, no Museu de Arte de Goiânia e no Museu do Luiz Gonzaga, em Exu-PE. Suas obras ilustram muitas capas de discos e livros.
O artista define a xilogravura como uma espécie de arte meio rústica, tosca e que se insere bem nesse contexto da cultura popular do Maranhão. Chegou a pintar algumas telas e fazer esculturas nos primórdios da carreira, mas realizou-se na xilogravura, onde ganhou inúmeros prêmios, reconhecimento e notoriedade.